sábado, 29 de setembro de 2007

Lutando por reconhecimento



Atletas de Brasília conquistam o mundo, mas ainda não o país

Entre aqueles que participaram ontem do desfile de 7 de setembro, uma pessoa estava especialmente feliz. Era Angélica Gama. Ela fez parte do pequeno grupo de atletas convidados pelo Ministério dos Esportes para fazer parte das festividades. "Foi um reconhecimento que eu nunca tinha tido", conta a lutadora brasiliense.
Angélica acaba de voltar da Alemanha. Na bagagem trouxe duas medalhas de prata e uma de bronze, conquistadas no Campeonato Mundial de Karatê e Kickboxing da WKA - associação de artes marciais. Foi seu melhor resultado na competição, já que fez duas finais. Mas não seus primeiros pódios. Com essas três ela completa uma coleção de oito medalhas em mundiais. Outro brasiliense, Gustavo Sampaio, também trouxe um bom resultado da Alemanha. Foi ouro no thaiboxing. Esse é seu terceiro título na categoria. Sexto título mundial. Atos de reconhecimento, como o que Angélica teve ontem, são raros, apesar dos grandes resultados. "Lá fora eu sou adorado, mas aqui ninguém me reconhece", reclama Gustavo. Mas o caso deles tem um agravante que dificulta. Eles são karatecas, mas não disputam pelo órgão oficial, reconhecido pelo Comitê Olímpico Internacional, que é a CBK - Confederação Brasileira de Karatê. Eles são ligados à WKA. "É o circuito mais antigo do mundo, com maior número de participantes", explica Angélica. E a alta participação tem motivo. Não são disputados apenas lutas de karatê, mas também de kickboxing e thaiboxing. Além disso, os lutadores não são divididos apenas por categoria (peso), mas também pela faixa etária. "No karatê da CBK o atleta com 26, 27 anos já está parando, fica mais difícil conseguir ir para um mundial. Na WKA não, tem gente de 60 anos lutando". Angélica lutou karatê pela CBK até 2002. Naquele ano foi convidada para participar do mundial da WKA nos Estados Unidos. Foi campeã. Decidiu mudar de associação. Mas ela garante que não há richas. "São divisões que vêm do próprio esportes, são formas diferentes do karatê, diferentes escolas", argumenta.

As dificuldades de todo atleta

Angélica Gama e Gustavo Sampaio enfrentam a mesma dificuldade da maioria dos atletas brasileiros: viver do esporte. Ela trabalha como professora de Educação Física numa escola, faz faculdade de Direito e estagia. Além de treinar, é claro. Já ele conseguiu uma forma de viver do karatê: dá aulas. "É quase impossível viver do esporte", reclama Gustavo. Ele conta com o dinheiro da Bolsa-Atleta para custear suas participações em competições. Mas isso nem sempre é suficiente. "É um absurdo eu ter de tirar dinheiro do meu bolso". Já Angélica era patrocinada pelos cartões BRB. "Eles custeavam minhas participações nas competições". Mas com os problemas de desvio do banco que estão sendo investigados, o dinheiro foi cortado. Agora ela está renegociando um contrato. Além disso, a brasiliense conta com alguns apoios de bolsa de estudo, passagem, hospedagem. Mas falta um patrocínio. "Se tivesse um patrocínio fico eu poderia me dedicar mais ao esporte, não trabalhar, e teria melhores resultados", explica Angélica. Já para Gustavo esse é um problema de Brasília. "Aqui é mais complicado. Se fosse em São Paulo ou no Rio de Janeiro, com certeza seria mais fácil de conseguir". "É muito difícil pra gente que pratica um esporte que não é olímpico", conclui Angélica.

Autor: Thalita Kalix

Fonte : Tribuna do Brasil - Data : 08 de setembro de 2007

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

GORIN NO SHO



Miyamoto Musashi, o samurai invencíveL.

O LIVRO DOS CINCO ELEMENTOS

Derrotados pelos japoneses em várias frentes do mercado,
os executivos americanos procuraram onde os concorrentes
buscavam sua estratégia. Descobriram gorin no sho, O livro
dos cinco elementos. Um tratado de artes marciais escrito
no século XVII por Miyamoto Musashi, o samurai invencível,
GORIN NO SHO desenha os princípios do pensamento
estratégico e sua aplicação em qualquer combate.
Mais do que isso, porém, ele reflete o caminho do guerreiro
na busca da sabedoria. Do domínio de sua arma (ou ofício) o
homem chega ao domínio de si e, em conseqüência, à vitória
nas mais diversas situações da vida. Um livro de cabeceira
para quem ambiciona vencer. Não só nos negócios.

Três maneiras de se adiantar ao inimigo

Existem três maneiras de tomar a dianteira em
relação ao adversário.

A primeira é aquela em que você toma a iniciativa
de atacar o inimigo.
Chama-se Ken no sen, iniciativa de ataque.

A segunda é a que se toma no momento em que o
adversário ataca.
Denomina-se Tai no sen, iniciativa de expectativa.

A terceira se dá quando você e o inimigo atacam
simultaneamente.
É chamada Tai-tai no sen, iniciativa mútua.

Essas são as três maneiras de adiantar-se
frente ao inimigo.
No início de qualquer combate, não existe outra
iniciativa senão uma dessa três.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

BUBISHI a "Bíblia" do Karate



( Wu Peh Chih em Chinês )

O Bubishi é considerado um tesouro, de uma grande riqueza no conhecimento marcial, e os oitos preceitos que nele constam são para muitos Mestres ( especialmente das escolas com origem em Naha-te ) a essência das Artes Marciais.

Em 1621, Mao Yuen Yi publicou um trabalho sobre tácticas militares composto por duzentos e quarenta capítulos com noventa e um volumes cada, intitulado Wu Pei Chih, com detalhes de aspectos militares era composto por vários capítulos e incluía uma secção sobre métodos de "mão vazia/nua". Os aspectos técnicos do trabalho são baseados em métodos chineses da Garça Branca ( Hakutsuru ) - Província de Fukien.

Apesar do desconhecimento do autor, o Bubishi ( Okinawa Bubishi ) foi criado a partir de conhecimentos práticos de combate foi escrito na antiga língua chinesa ' Wenyan', e é composto por trinta e dois capítulos que além de nos fornecerem dados sobre a história do Boxe da Garça Branca "White Crane Boxing" nos descrevem ainda as importantes observações do Mestre Wang Yo Teng sobre, ataques aos pontos vitais, informação sobre meridianos , plantas medicinais sua composição e utilização, comentários de Sun Tzu's retirados do seu livro a Arte da Guerra, códigos éticos marciais, técnicas de combate de mão vazia, as quarenta e oito técnicas de Quan, "Dim Mak" ou toque mortal, etc...

Se traduzir-mos à letra a palavra Bubishi significa Bu ( militar ), Bi ( preparação), Shi (registo) e podemos assim definir como "manual de preparação militar ", tradução que na minha opinião "castra" a importância do documento, cujo desenvolvimento veio a partir das técnicas do Kempo Chinês do estilo Garça Branca, influenciando muito o Karaté de Okinawa. Apesar do desconhecimento do autor, o Bubishi foi criado concerteza a partir de conhecimentos práticos de combate.

Fonte: Internet

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Okikukai Brasil - Argentina 2006


Sensei Edinho, Ida e Gabriel Montero
de AKAO Argentina.
OKIKUKAI BRASIL EN EL SEMINARIO DE
YONAMINE SENSEI - BS. AS. - 2006
Fotos postada no link acima em 25 de setembro de 2007 por Claudio Veiga.
Obrigado amigos - Okikukai Argentina.


domingo, 23 de setembro de 2007

Uechi-ryu Brasília




Leone vira cidadão de Brasília

O professor de artes marciais, Ramiro da Silva Leone, recebeu no plenário da Câmara Legislativa, o Título de Cidadão Honorário de Brasília. A iniciativa da homenagem partiu do deputado Alírio Neto (PPS).

Leone, 62 anos, desde muito jovem se apegou à prática de artes marciais, vindo a explorá-la de tal forma que teve o reconhecimento nacional e internacional. Sempre muito dedicado ao esporte, especializou-se no estilo Karatê-Do e posteriormente graduou-se pela Universidade Católica de Brasília como professor.

Com o passar do tempo, o professor Ramiro Leone fez do hobby de infância sua profissão, exercendo-a com afinco e prazer, chegando ao 8º Dan - Grão Mestre Superior - graduado pela Confederação Brasileira de Cultura e artes Marciais (CBMA).

Hoje com 50 anos de artes marciais, teve a sua experiência internacional amplamente reconhecida após se tornar representante da OKIKUKAI - Okinawa Karate-Do - Association of Japan, uma associação japonesa de renome. Em meados da década de 90 passou a ministrar cursos de segurança de autoridades e a graduar instrutores de defesa pessoal do Exército Brasileiro, inclusive foi o instrutor da primeira tropa em missão enviada ao Timor Leste.

Para o deputado Alírio Neto, que foi aluno de Leone, a quem conhece há 20 anos, a homenagem ao professor é das mais justas e deve orgulhar a população de Brasília, "por tudo o que ele tem feito em prol do esporte local, com ênfase na formação do caráter de milhares de jovens do DF".

Ao agradecer, Ramiro Leone fez um resumo de sua trajetória nas artes marciais e destacou o seu amor e dedicação ao esporte, dentro do qual formou profissionais e campeões.

A mesa da sessão solene foi composta também pelo diretor de Fiscalização de Produtos Controlados pelo Exército, major Marsiglia, pelo representante da Confederação Brasileira de artes Marciais, Marlen Mendonça, pelo presidente da Okikukai, Rosemberg Borges Leone - filho do homenageado - e pelo representante do Comando da Polícia do Exército, 1º tenente Carlos Eduardo Pereira da Silva.

Segunda 24 de Setembro de 2007 - Notibras


quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Gustavo Sampaio - Uechi-ryu



MUNDIAL DE KARATÊ
Quatro ouros para Brasília

Os karatecas Dayane Borges, de 18 anos, e Gustavo Sampaio, de 31, trouxeram para Brasília quatro medalhas de ouro do Campeonato Mundial de Karlsruhe, na Alemanha. Mas é o três que parece o número da sorte da dupla.

Em sua terceira participação consecutiva no Mundial, Dayane faturou três medalhas: duas no kata – apresentação individual de movimentos – e uma na luta, na categoria até 55 kg, ao vencer a final contra a brasileira Angélica Gama. "Fui competir pensando na terceira medalha no kata. Foi uma surpresa conseguir as outras", alegra-se.

Gustavo competiu pelo terceiro mundial seguido no Thai Boxing, a luta mais pesada do karatê. Nas edições anteriores ficou com o vice-campeonato, mas desta vez não deixou o ouro escapar. "Foi uma grande conquista, por ser um campeonato importante", comemora.

Somente três karatecas brasileiros participaram da competição, e eles acabaram contando com o apoio de outras delegações. "Os atletas da Itália me deram incentivo, torceram por mim", conta Dayane. E o sucesso no exterior pode fazê-la mudar de idéia. "Por enquanto, não penso em sair do Brasil, mas, se tivesse uma boa oportunidade de crescer lá fora, não pensaria duas vezes", avisa.

Sua próxima competição será em Brasília: o Campeonato Brasileiro, dia 27 de outubro. O treinamento de Dayane está puxado. Além de se dedicar ao karatê, ela cursa o quarto semestre de fisioterapia. Mas o amor pelo esporte deixa mais fácil a dura rotina de treinos e estudos.

"Não consigo mais parar, virei dependente do karatê. Quando estou de férias e não treino, eu adoeço, tenho crises asmáticas", explica.

Para Gustavo, o esporte tornou-se profissão. Ele dá aula em três academias, onde está sua maior torcida. "Os alunos me ajudam nos gastos quando tem algum campeonato. Eles fazem galinhadas, festas, para arrecadar dinheiro", explica.

Publicado em: 18/09/2007 – Jornal de Brasília.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Shihan Ramiro Leone 8º Dan "Okikukai Brasil"


Primeiro Brasileiro a pisar em solo Okinawano e representante legal do estino Uechi-ryu no Brasil.

O professor de artes marciais, Ramiro da Silva Leone, recebeu no dia (28/05/2007), no plenário da Câmara Legislativa, o Título de Cidadão Honorário de Brasília. A iniciativa da homenagem partiu do deputado Alírio Neto (PPS).
Leone, 62 anos, desde muito jovem se apegou à prática de artes marciais, vindo a explorá-la de tal forma que teve o reconhecimento nacional e internacional. Sempre muito dedicado ao esporte, especializou-se no estilo Uechi-ryu Karatê-Do e posteriormente graduou-se pela Universidade Católica de Brasília como professor.
Com o passar do tempo, o professor Ramiro Leone fez do hobby de infância sua profissão, exercendo-a com afinco e prazer, chegando ao 8º Dan - Grão Mestre Superior - graduado pela Confederação Brasileira de Cultura e artes Marciais (CBMA).
Hoje com 50 anos de artes marciais (33 anos dedicados ao Uechi-ryu Karatê-Do), teve a sua experiência internacional amplamente reconhecida após se tornar representante da OKIKUKAI - Okinawa Karate-Do - Association of Japan, uma associação japonesa de renome.
Em meados da década de 90 passou a ministrar cursos de segurança de autoridades e a graduar instrutores de defesa pessoal do Exército Brasileiro, inclusive foi o instrutor da primeira tropa em missão enviada ao Timor Leste.