sábado, 1 de dezembro de 2007

domingo, 28 de outubro de 2007

sábado, 13 de outubro de 2007

11 de novembro de 2007 - Okinawa



Contenidos del torneo anual a realizarse:

- Fecha de realización: 11 de noviembre de 2007, a partir de las 10hs.
- Lugar: Centro de las Artes Marciales de la ciudad de Okinawa, Japón.
- Organizadora: Asociación de Karate-Do de Okinawa.
- Cooperación: Shureido.
- Tipo de competencia:(1) Kumite: estilo libre individual , sin protectores.
* Sólo se utilizará protectores para el puño, bucal y genital. (2) Kata: Categoría general, dama y senior.
* Los katas tendrá que ser del estilo Uechi-Ryu. (Todos hasta Sanseiryu, menos Sanchin)
* La categoría senior son los mayores de 40 años.
* No se está permitido participar en ambas categorías general y senior.
* No se permitirá el mismo Kata, desde la primera vuelta hasta el final.
- Regla: reglamento de la Asociación de Karate-Do de Okinawa.
- Condiciones: participación abierta.
*Para mayores de 18 años y cinturones negros. (No se está permitido a estudiantes secundarios)
* Se le está permitido participar en ambas competencias, Kumite y Kata.
- Abono de participación: 2000 yenes (incluye el seguro).
*El abono se recaudará el día del torneo.
- Cierre de inscripción: 10 de octubre de 2007 .

- Solicitud a : Asociación Karate-Do de Okinawa
Sr. Presidente Kosuke Yonamine1-7-11 Kitamae Chatan-Cho,904-0117 Okinawa JapanFax : 098-936-4413

http://www.okikukai.jp/Spanish/index.htm

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Okinawa anos 80



Ramiro Leone & Kanei Uechi

Kambun Uechi - 130 anos



Kambun Uechi nasceu em 5 de maio de 1877 em Izumi, uma aldeia pequena situada ao norte de Okinawa.e descobriu a fonte chinesa de To-De em 1897, na província meridional de Fukien. A China era então a terra da "arte do punho", como se tornaria mais tarde o Japão para o Ocidente.
Lá estudou até 1910 o estilo Pangai-Noon, surgido no Templo Central de Shaolin na China Meridional. Sob a orientação de um "sifu" monge budista chamado "Chou-Tzu Ho"(pronuncia-se Soo-Shee-Wa). Tratava-se de uma escola de Kempo chinês que se inspirava essencialmente no mimetismo de três animais: o tigre, o grou ou garça e o dragão, O método quase não utilizava o punho fechado e sim com uma só falange dobrada - a mão "garra de tigre", a palma aberta, bloqueio circular a ponta dos dedos em lança destacando o pontapé com a ponta do dedão.

Os golpes com o pé eram praticados em nível baixo, visando tornozelo, joelho e virilha, O que foi absorvido pelos discípulos de kambun Uechi. Com a morte deste mestre em 1948, a UECHI-RYU é ainda hoje um estilo muito próximo de sua origem chinesa. Surpreendente pelo poder, pelo realismo em combate, por suas aplicações, defesa pessoal e principalmente pelo aprimoramento mental.

Kambun Uechi obteve a permissão de abrir e ensinar em Nansou, na China - honra extremamente rara, pode-se deduzir, de ser concedida a um estrangeiro. Kambun Uechi foi aceito como mestre pelos chineses após Ter vencido inúmeros desafios e ensinou no Grande Continente durante 3 anos, de 1907 a 1910, até o dia em que um de seus alunos, provocado em duelo," pois eram comuns os desafios e lutas entre os praticantes de diferentes escolas", matou desastradamente o adversário. Censurado e responsabilizado por "não Ter sabido ensinar o aluno a controlar sua força", Kambun Uechi decidiu voltar a Okinawa.

A então contenção, a omissão mesmo da qual fez prova durante anos a fio dizem muito do caráter de Kambun Uechi. Sua vida em Okinawa, após a longa estadia na China transcorreu por muito tempo sem "história": casou-se, tornou-se fazendeiro estabelecido ao norte da ilha de Okinawa, recusou-se obstinadamente a ensinar sua arte apesar das insistentes solicitações e pressões das quais era vítima. Kambun Uechi havia regressado à Pátria trazendo sólida reputação que crescia na medida em que se negava a provar o que quer que fosse... nem a menor técnica, nem um único movimento, muito menos algum kata!

Certo dia, porém um de seus antigos alunos chineses - que se fizera mercador de chá - veio instalar-se em Naha e fez uma enorme publicidade em torno de si mesmo, proclamando a todos os campeões locais de Okinawa-te e a quem quisesse ouvir que "devia sua perícia ao mestre Kambun Uechi, que se recusava entretanto a deixar seu retiro".

Finalmente, foi obrigado a fazê-lo: por ocasião de uma grande festa de artes marciais de Okinawa em que todas as escolas dariam uma demonstração, Kambun Uechi acabou por aquiescer em mostrar um único kata. E foi, dizem as testemunhas, tão poderoso, tão rápido, tão perfeito em seu kata Seisan que um murmúrio de admiração fez estremecer o público presente. Itosu Yasutsune, que era então professor de Shorin-Ryu no colégio de Okinawa-te, ofereceu a Kambun Uechi um cargo nessa organização, solicitando-lhe que aceitasse, o que aconteceu.

Mas com a morte de Itosu e de outros mestres antigos de Okinawa-te, originaram-se rivalidades e pressões às quais Kambun Uechi decidiu parar novamente: em Janeiro de 1924, decidido a não mais ensinar, partiu parra Wakayama, Japão, levando consigo seu filho Kanei Uechi que nascera em 26 de Junho de 1911.

Foi em Wakayama que encontrou seu compatriota, Ryuyu Tomoyose. Consta que este último, que conhecia a perícia de Kambun Uechi no Kara-te, conseguiu fazê-lo revelar-se graças a um pequeno estratagema: certa noite em que foi visitá-lo (Kambun Uechi tinha então 50 anos), Tomoyose contou-lhe ter sofrido uma agressão, expressando profundo pesar por não ter sabido sair honrosamente da emboscada. Kambun Uechi lhe explicou então, tranqüilamente, como deveria ter se defendido.

Por mais de uma vez, em desolado Tomoyose apresentava nova situação a kambun Uechi, na qual teria se dado mal... e Uechi explicava qual técnica deveria Ter sido usada. Evidentemente que a astúcia de Tomoyose não poderia perdurar a este, então resolveu abrir-se ao amigo, implorando-lhe que lhe ensinasse enfim sua arte.

Após as recusas de costume e com a expressa condição de guardar o que iria aprender somente para si, Uechi lhe passou lições particulares, que durariam dois anos. No decorrer desse tempo, Tomoyose conseguiu convencer Uechi de que sua arte teria que sobreviver a sua morte! Kambun Uechi abriu um dojo e ensinou em Wakayama até 1947. Depois voltaria a Okinawa, onde faleceu no ano seguinte.

Tomoyose à parte, Kambun Uechi já havia passado sua arte ao filho Kanei Uechi, que começara a instruir formalmente em meados de 1927. Este, por sua vez e a pedido do pai, passara a ensinar em dojos de Osaka Hygo, Japão, por um tempo, voltando depois a Okinawa. Em 1942, curiosamente, Kanei Uechi encontra Ryukko Tomoyose (filho do discípulo de seu pai, Ryuyu Tomoyose), que o convence de abrir um dojo.

Sobre a mais alta colina de Futema, nos subúrbios da cidade de Ginowan, estabeleceu-se o primeiro dojo Uechi-Ryu em Okinawa: continua lá o centro mundial desse estilo que iria exercer particular impacto nos Estados Unidos devido à presença na ilha da força de ocupação americana, por ocasião da Segunda Guerra Mundial (George Mattson promoveria o Uechi-Ryu na América do Norte).
Ainda que pouco espetacular no que tange as técnicas de competição, o Uechi-Ryu ainda é um dos mais fortes baluartes do Kara-te tradicional, com seus katas peculiares e sua fortes aplicações, katas como o kanshiwa, o Daini-Seisan, o Cancabo, o Conchin - ao lado dos mais conhecidos, o Sanchin, o Seisan e Sanseru (de execução um pouco diferente da que se encontra em outras escolas okinawenses ou japonesas atuais).
Os dojos de Uechi-Ryu são numerosos ao redor das cidades de Naha, Urasoe, Koza e Kadena: discretos, mas motivo de orgulho para aqueles que os descobrem, que fazem parte daqueles raros dojos nos quais sopra ainda o vigoroso espírito desta bela arte, deste estilo chamado UECHI-RYU

sábado, 29 de setembro de 2007

Lutando por reconhecimento



Atletas de Brasília conquistam o mundo, mas ainda não o país

Entre aqueles que participaram ontem do desfile de 7 de setembro, uma pessoa estava especialmente feliz. Era Angélica Gama. Ela fez parte do pequeno grupo de atletas convidados pelo Ministério dos Esportes para fazer parte das festividades. "Foi um reconhecimento que eu nunca tinha tido", conta a lutadora brasiliense.
Angélica acaba de voltar da Alemanha. Na bagagem trouxe duas medalhas de prata e uma de bronze, conquistadas no Campeonato Mundial de Karatê e Kickboxing da WKA - associação de artes marciais. Foi seu melhor resultado na competição, já que fez duas finais. Mas não seus primeiros pódios. Com essas três ela completa uma coleção de oito medalhas em mundiais. Outro brasiliense, Gustavo Sampaio, também trouxe um bom resultado da Alemanha. Foi ouro no thaiboxing. Esse é seu terceiro título na categoria. Sexto título mundial. Atos de reconhecimento, como o que Angélica teve ontem, são raros, apesar dos grandes resultados. "Lá fora eu sou adorado, mas aqui ninguém me reconhece", reclama Gustavo. Mas o caso deles tem um agravante que dificulta. Eles são karatecas, mas não disputam pelo órgão oficial, reconhecido pelo Comitê Olímpico Internacional, que é a CBK - Confederação Brasileira de Karatê. Eles são ligados à WKA. "É o circuito mais antigo do mundo, com maior número de participantes", explica Angélica. E a alta participação tem motivo. Não são disputados apenas lutas de karatê, mas também de kickboxing e thaiboxing. Além disso, os lutadores não são divididos apenas por categoria (peso), mas também pela faixa etária. "No karatê da CBK o atleta com 26, 27 anos já está parando, fica mais difícil conseguir ir para um mundial. Na WKA não, tem gente de 60 anos lutando". Angélica lutou karatê pela CBK até 2002. Naquele ano foi convidada para participar do mundial da WKA nos Estados Unidos. Foi campeã. Decidiu mudar de associação. Mas ela garante que não há richas. "São divisões que vêm do próprio esportes, são formas diferentes do karatê, diferentes escolas", argumenta.

As dificuldades de todo atleta

Angélica Gama e Gustavo Sampaio enfrentam a mesma dificuldade da maioria dos atletas brasileiros: viver do esporte. Ela trabalha como professora de Educação Física numa escola, faz faculdade de Direito e estagia. Além de treinar, é claro. Já ele conseguiu uma forma de viver do karatê: dá aulas. "É quase impossível viver do esporte", reclama Gustavo. Ele conta com o dinheiro da Bolsa-Atleta para custear suas participações em competições. Mas isso nem sempre é suficiente. "É um absurdo eu ter de tirar dinheiro do meu bolso". Já Angélica era patrocinada pelos cartões BRB. "Eles custeavam minhas participações nas competições". Mas com os problemas de desvio do banco que estão sendo investigados, o dinheiro foi cortado. Agora ela está renegociando um contrato. Além disso, a brasiliense conta com alguns apoios de bolsa de estudo, passagem, hospedagem. Mas falta um patrocínio. "Se tivesse um patrocínio fico eu poderia me dedicar mais ao esporte, não trabalhar, e teria melhores resultados", explica Angélica. Já para Gustavo esse é um problema de Brasília. "Aqui é mais complicado. Se fosse em São Paulo ou no Rio de Janeiro, com certeza seria mais fácil de conseguir". "É muito difícil pra gente que pratica um esporte que não é olímpico", conclui Angélica.

Autor: Thalita Kalix

Fonte : Tribuna do Brasil - Data : 08 de setembro de 2007

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

GORIN NO SHO



Miyamoto Musashi, o samurai invencíveL.

O LIVRO DOS CINCO ELEMENTOS

Derrotados pelos japoneses em várias frentes do mercado,
os executivos americanos procuraram onde os concorrentes
buscavam sua estratégia. Descobriram gorin no sho, O livro
dos cinco elementos. Um tratado de artes marciais escrito
no século XVII por Miyamoto Musashi, o samurai invencível,
GORIN NO SHO desenha os princípios do pensamento
estratégico e sua aplicação em qualquer combate.
Mais do que isso, porém, ele reflete o caminho do guerreiro
na busca da sabedoria. Do domínio de sua arma (ou ofício) o
homem chega ao domínio de si e, em conseqüência, à vitória
nas mais diversas situações da vida. Um livro de cabeceira
para quem ambiciona vencer. Não só nos negócios.

Três maneiras de se adiantar ao inimigo

Existem três maneiras de tomar a dianteira em
relação ao adversário.

A primeira é aquela em que você toma a iniciativa
de atacar o inimigo.
Chama-se Ken no sen, iniciativa de ataque.

A segunda é a que se toma no momento em que o
adversário ataca.
Denomina-se Tai no sen, iniciativa de expectativa.

A terceira se dá quando você e o inimigo atacam
simultaneamente.
É chamada Tai-tai no sen, iniciativa mútua.

Essas são as três maneiras de adiantar-se
frente ao inimigo.
No início de qualquer combate, não existe outra
iniciativa senão uma dessa três.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

BUBISHI a "Bíblia" do Karate



( Wu Peh Chih em Chinês )

O Bubishi é considerado um tesouro, de uma grande riqueza no conhecimento marcial, e os oitos preceitos que nele constam são para muitos Mestres ( especialmente das escolas com origem em Naha-te ) a essência das Artes Marciais.

Em 1621, Mao Yuen Yi publicou um trabalho sobre tácticas militares composto por duzentos e quarenta capítulos com noventa e um volumes cada, intitulado Wu Pei Chih, com detalhes de aspectos militares era composto por vários capítulos e incluía uma secção sobre métodos de "mão vazia/nua". Os aspectos técnicos do trabalho são baseados em métodos chineses da Garça Branca ( Hakutsuru ) - Província de Fukien.

Apesar do desconhecimento do autor, o Bubishi ( Okinawa Bubishi ) foi criado a partir de conhecimentos práticos de combate foi escrito na antiga língua chinesa ' Wenyan', e é composto por trinta e dois capítulos que além de nos fornecerem dados sobre a história do Boxe da Garça Branca "White Crane Boxing" nos descrevem ainda as importantes observações do Mestre Wang Yo Teng sobre, ataques aos pontos vitais, informação sobre meridianos , plantas medicinais sua composição e utilização, comentários de Sun Tzu's retirados do seu livro a Arte da Guerra, códigos éticos marciais, técnicas de combate de mão vazia, as quarenta e oito técnicas de Quan, "Dim Mak" ou toque mortal, etc...

Se traduzir-mos à letra a palavra Bubishi significa Bu ( militar ), Bi ( preparação), Shi (registo) e podemos assim definir como "manual de preparação militar ", tradução que na minha opinião "castra" a importância do documento, cujo desenvolvimento veio a partir das técnicas do Kempo Chinês do estilo Garça Branca, influenciando muito o Karaté de Okinawa. Apesar do desconhecimento do autor, o Bubishi foi criado concerteza a partir de conhecimentos práticos de combate.

Fonte: Internet

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Okikukai Brasil - Argentina 2006


Sensei Edinho, Ida e Gabriel Montero
de AKAO Argentina.
OKIKUKAI BRASIL EN EL SEMINARIO DE
YONAMINE SENSEI - BS. AS. - 2006
Fotos postada no link acima em 25 de setembro de 2007 por Claudio Veiga.
Obrigado amigos - Okikukai Argentina.


domingo, 23 de setembro de 2007

Uechi-ryu Brasília




Leone vira cidadão de Brasília

O professor de artes marciais, Ramiro da Silva Leone, recebeu no plenário da Câmara Legislativa, o Título de Cidadão Honorário de Brasília. A iniciativa da homenagem partiu do deputado Alírio Neto (PPS).

Leone, 62 anos, desde muito jovem se apegou à prática de artes marciais, vindo a explorá-la de tal forma que teve o reconhecimento nacional e internacional. Sempre muito dedicado ao esporte, especializou-se no estilo Karatê-Do e posteriormente graduou-se pela Universidade Católica de Brasília como professor.

Com o passar do tempo, o professor Ramiro Leone fez do hobby de infância sua profissão, exercendo-a com afinco e prazer, chegando ao 8º Dan - Grão Mestre Superior - graduado pela Confederação Brasileira de Cultura e artes Marciais (CBMA).

Hoje com 50 anos de artes marciais, teve a sua experiência internacional amplamente reconhecida após se tornar representante da OKIKUKAI - Okinawa Karate-Do - Association of Japan, uma associação japonesa de renome. Em meados da década de 90 passou a ministrar cursos de segurança de autoridades e a graduar instrutores de defesa pessoal do Exército Brasileiro, inclusive foi o instrutor da primeira tropa em missão enviada ao Timor Leste.

Para o deputado Alírio Neto, que foi aluno de Leone, a quem conhece há 20 anos, a homenagem ao professor é das mais justas e deve orgulhar a população de Brasília, "por tudo o que ele tem feito em prol do esporte local, com ênfase na formação do caráter de milhares de jovens do DF".

Ao agradecer, Ramiro Leone fez um resumo de sua trajetória nas artes marciais e destacou o seu amor e dedicação ao esporte, dentro do qual formou profissionais e campeões.

A mesa da sessão solene foi composta também pelo diretor de Fiscalização de Produtos Controlados pelo Exército, major Marsiglia, pelo representante da Confederação Brasileira de artes Marciais, Marlen Mendonça, pelo presidente da Okikukai, Rosemberg Borges Leone - filho do homenageado - e pelo representante do Comando da Polícia do Exército, 1º tenente Carlos Eduardo Pereira da Silva.

Segunda 24 de Setembro de 2007 - Notibras


quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Gustavo Sampaio - Uechi-ryu



MUNDIAL DE KARATÊ
Quatro ouros para Brasília

Os karatecas Dayane Borges, de 18 anos, e Gustavo Sampaio, de 31, trouxeram para Brasília quatro medalhas de ouro do Campeonato Mundial de Karlsruhe, na Alemanha. Mas é o três que parece o número da sorte da dupla.

Em sua terceira participação consecutiva no Mundial, Dayane faturou três medalhas: duas no kata – apresentação individual de movimentos – e uma na luta, na categoria até 55 kg, ao vencer a final contra a brasileira Angélica Gama. "Fui competir pensando na terceira medalha no kata. Foi uma surpresa conseguir as outras", alegra-se.

Gustavo competiu pelo terceiro mundial seguido no Thai Boxing, a luta mais pesada do karatê. Nas edições anteriores ficou com o vice-campeonato, mas desta vez não deixou o ouro escapar. "Foi uma grande conquista, por ser um campeonato importante", comemora.

Somente três karatecas brasileiros participaram da competição, e eles acabaram contando com o apoio de outras delegações. "Os atletas da Itália me deram incentivo, torceram por mim", conta Dayane. E o sucesso no exterior pode fazê-la mudar de idéia. "Por enquanto, não penso em sair do Brasil, mas, se tivesse uma boa oportunidade de crescer lá fora, não pensaria duas vezes", avisa.

Sua próxima competição será em Brasília: o Campeonato Brasileiro, dia 27 de outubro. O treinamento de Dayane está puxado. Além de se dedicar ao karatê, ela cursa o quarto semestre de fisioterapia. Mas o amor pelo esporte deixa mais fácil a dura rotina de treinos e estudos.

"Não consigo mais parar, virei dependente do karatê. Quando estou de férias e não treino, eu adoeço, tenho crises asmáticas", explica.

Para Gustavo, o esporte tornou-se profissão. Ele dá aula em três academias, onde está sua maior torcida. "Os alunos me ajudam nos gastos quando tem algum campeonato. Eles fazem galinhadas, festas, para arrecadar dinheiro", explica.

Publicado em: 18/09/2007 – Jornal de Brasília.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Shihan Ramiro Leone 8º Dan "Okikukai Brasil"


Primeiro Brasileiro a pisar em solo Okinawano e representante legal do estino Uechi-ryu no Brasil.

O professor de artes marciais, Ramiro da Silva Leone, recebeu no dia (28/05/2007), no plenário da Câmara Legislativa, o Título de Cidadão Honorário de Brasília. A iniciativa da homenagem partiu do deputado Alírio Neto (PPS).
Leone, 62 anos, desde muito jovem se apegou à prática de artes marciais, vindo a explorá-la de tal forma que teve o reconhecimento nacional e internacional. Sempre muito dedicado ao esporte, especializou-se no estilo Uechi-ryu Karatê-Do e posteriormente graduou-se pela Universidade Católica de Brasília como professor.
Com o passar do tempo, o professor Ramiro Leone fez do hobby de infância sua profissão, exercendo-a com afinco e prazer, chegando ao 8º Dan - Grão Mestre Superior - graduado pela Confederação Brasileira de Cultura e artes Marciais (CBMA).
Hoje com 50 anos de artes marciais (33 anos dedicados ao Uechi-ryu Karatê-Do), teve a sua experiência internacional amplamente reconhecida após se tornar representante da OKIKUKAI - Okinawa Karate-Do - Association of Japan, uma associação japonesa de renome.
Em meados da década de 90 passou a ministrar cursos de segurança de autoridades e a graduar instrutores de defesa pessoal do Exército Brasileiro, inclusive foi o instrutor da primeira tropa em missão enviada ao Timor Leste.